A agência comemora a quarta vitória de candidaturas em importantes entidades, com um marketing eleitoral baseado em dados
Já são quatro vitórias acumuladas no segmento de marketing eleitoral: duas conquistas na Unimed Fortaleza, uma na Sociedade Brasileira de Anestesiologia e agora, na OAB Ceará, com a reeleição de Erinaldo Dantas. Em que o marketing eleitoral se diferencia do marketing político desenvolvido para campanhas partidárias? A sócia-diretora da Acesso Comunicação, Ana Celina Bueno, explica: a fórmula adequada para o marketing eleitoral é a mesma, seja para indústria, varejo ou serviço.
“Os princípios do marketing são os mesmos para qualquer âmbito de atuação quando entendemos que esta é uma prestação de serviço técnica. Assim como qualquer outra área que não seja a eleitoral temos melhor chances de sucesso se alinharmos a equação bom produto + boa análise de mercado + boa estratégia + uso adequado de ferramentas”, garante a especialista.
A bagagem de conhecimento teórico sobre política e sociedade adquirido na sua formação de base e a intensa participação em diversos movimentos sociais se torna um diferencial para uma estratégia de comunicação e esse é o alicerce da formação da profissional que depois agregou a publicidade na sua carreira.
“Fazer política é inerente a mim, em todos os sentidos. Para mim é um exercício de cidadania. Não tenho militância partidária, mas sempre fiz política desde o movimento estudantil, até hoje sou ativa em todos os movimentos e causas com as quais me identifico. Daí para trazer isso para minha prática profissional foi quase um movimento natural, que foi se aperfeiçoando e adotando técnicas e ferramentas. É impossível uma pessoa que tem uma formação humanística não ter uma forte atuação política em tudo que faz. Estudamos as bases do comportamento humano e suas relações na sociedade, isso tem a ver com o consumo, não só de produtos, mas de ideias, de projetos, de propósitos. É uma só vertente. O marketing político é para mim o varejo de propostas, no qual trabalhamos para que o eleitor compre nossas propostas e depois temos que entregá-las”, comenta.
Sobre a campanha de Erinaldo Dantas na OAB Ceará, Ana Celina garantiu uma estreia: foi sua primeira experiência de reeleição.
“É um processo de validação ou negação de um projeto em execução. Este, especificamente, é ainda mais complicado, pois veio de um período de pandemia, que, se por um lado, exigiu muita atuação da instituição, por outro, afastou pessoas do convívio, do calor ‘do fazer juntos’, e tudo isso conta muito para o envolvimento das pessoas com o ato de votar”.
Entre os desafios, a Acesso encabeçou o combate das formas não-éticas de concorrência, conseguindo sobrepor um estilo propositivo de campanha.
“Precisamos combater o mau combate, e trazer o senso de coletividade para a política. A recompensa é justamente conseguir vitórias para projetos realmente coletivos, projetos que agreguem valor às suas instituições e as pessoas que delas participam. Sou muito feliz, pois acho que em todos os processos que atuei isso foi e é uma verdade”, finaliza.
