Tática: não me ligues

Por Redação

02/09/2024 15h24

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Quem liga pra ligação? Conexão, retifico. Quem nasceu primeiro? O ovo ou a galinha? O telefone ou o telefonema? A tática é não me ligar e fazer bem só em teclar. Que tormento não ter um X.

Reclamo uma ligação à escolha da melhor ferramenta. Odiar telefonema faz parte de uma tática comunicativa. Eu adoro falar contigo, sem nenhum embargo, jamais me ligues. A ironia de odiar telefone e amar aplicativo é duvidosa. Tal, uma tática deve ser. O que digo é:

Escolher a melhor ferramenta comunicativa faz parte do UX Planning Strategy, alocá-la no estádio do planejamento também.

Sintetizo as ferramentas de avaliação de UX publicadas por Reyhaneh Kalantari e Timothy C. Lethbridge, em uma estimulante revisão de literatura. A súmula foi feita utilizando o Bing, e aqui, cabe às pessoas pesquisadoras escolherem a melhor ferramenta.

Durante o processo de refinamento da sintonia do plano, consciência, é importante ajustar as tools eleitas para garantir que elas estejam em consonância com a estratégia do planejamento de UX. Isso pode envolver a realização de testes piloto ou a coleta de feedback inicial. Um leque aqui se esboça. Faço saber:

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Grupos Focais

Método qualitativo para explorar as atitudes das pessoas, defendem os autores. Também comportamento, defendo. Utilizado para descobrir quais questões são mais preocupantes para uma comunidade ou grupo. Permite discussões em grupo para obter uma variedade de perspectivas.

Exemplos: Utilizado para comparar diferentes métodos de avaliação.

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Surveys

Método mais comum para coletar dados quantitativos e qualitativos dos usuários. Utilizado tanto na fase pré-avaliação para coletar informações demográficas quanto durante o processo de avaliação para obter comentários e insights dos usuários sobre a ferramenta.

Exemplos: SUS (System Usability Scale), CSUQ (Computer System Usability Questionnaire), QUIS, SUMI, UMUX, UMUX-LITE.

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Entrevistas

Permite que os avaliadores adicionem ou alterem perguntas com base no contexto. Utilizado para obter uma compreensão mais profunda das opiniões e experiências dos usuários.

Exemplos: Mostrado em vários estudos para coletar dados detalhados dos participantes.

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Tarefas

Abordagem quantitativa para testes de usabilidade, onde os usuários recebem tarefas específicas e os pesquisadores calculam várias métricas, como taxa de conclusão, taxa de erro, tempo decorrido e número de cliques. Utiliza gravação de tela, gravação de vídeo ou registro de interações para coletar informações.

Exemplos: Sinalizado para medir a eficácia e eficiência das ferramentas.

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Think-Aloud (Pensar Alto)

Método qualitativo onde os participantes falam enquanto interagem com a ferramenta, descrevendo suas expectativas e o que realmente acontece. Ajuda os avaliadores a entender melhor os pensamentos e necessidades dos usuários. Pode incluir gravação de vídeo, rastreamento ocular, gravação de áudio ou anotações dos pesquisadores.

Exemplos: Diz sobre para obter insights refinados sobre a experiência do usuário.

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Observação de Usuários

Avaliadores tomam notas enquanto observam os usuários interagirem com a ferramenta. Pode fornecer feedback imediato dos usuários e geralmente é combinado com outros métodos. Utiliza gravação de áudio e vídeo para permitir a interpretação do comportamento dos usuários após o estudo.

Exemplos: Maneja avaliar a satisfação dos usuários com base em suas reações faciais e comportamentais.

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Prototipagem Desenhada

Envolve representações desenhadas à mão do que o produto parece e geralmente é usado nas primeiras iterações do processo de desenvolvimento do produto. É eficiente em termos de custo e tempo.

Exemplos: Utilizado para testar conceitos iniciais de design antes de desenvolver protótipos digitais.

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Avaliação Baseada em Funcionalidades:

Método mais utilizado entre os que não envolvem interação com o usuário. Consiste em avaliar ferramentas com base em uma lista de critérios.

Exemplos: Defendem seu uso em vários estudos para classificar ferramentas de acordo com critérios predefinidos.

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KLM-GOMS

Método que prevê quanto tempo um usuário especialista levará para realizar uma tarefa rotineira sem erros usando um sistema interativo. Útil para comparar a usabilidade de várias ferramentas.

Exemplos: Aplicado em estudos comparativos para avaliar a eficiência das ferramentas.

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Cenários de Uso

Método qualitativo para avaliação inicial de usabilidade. Um cenário de uso descreve o comportamento do sistema em resposta a solicitações de um ator que deseja alcançar um objetivo específico, destacando possíveis problemas de usabilidade.

Exemplos: Exprime-se em identificar problemas de usabilidade em fases iniciais de desenvolvimento.

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Avaliação Heurística

Um grupo de especialistas em usabilidade avalia e classifica produtos com base em um conjunto predefinido de princípios de usabilidade.

Exemplos: Fala-se que é o meio de como obter feedback especializado sobre a usabilidade das ferramentas.

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Análise de Software

Método utilizado para avaliar diferentes ferramentas de modelagem de código aberto com base em suas comunidades.

Exemplos: Desenhado para estudos comparativos para analisar a popularidade e o suporte das ferramentas

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Realocar a melhor ferramenta na jornada de pesquisa do UX é mister. Este estádio de tática, ou seja, de escolha da melhor tool é delineada após o desenho dos cenários, objetivos e o escopo da pesquisa e dos momentos de refinamento da sintonia, da consciência do UX Planning Strategy.

Odiar surveys e preferir grupos focais, por exemplo, pode ser uma tática comunicativa válida. Sua consciência dirá no plano delineado. A escolha do propício aparato comunicativo é essencial, sendo mandatório alocá-lo conscientemente no planejamento. Força na ligação! A melhor ferramenta é que escolherás para não quebrar a conexão.

Kochav Nobre
Auditor de pesquisa na Ernest & Young
Kochav Nobre é auditor em pesquisa na Ernst & Young (EY). Professor designado na Universidade do Estado de Minas Gerais. Pesquisador visitante do Zentrum für Medien- Kommunikations- und Informationsforschung (ZeMKI) da Universidade de Bremen na Alemanha (2022) e Max Kade German-American Center da Universidade de Kansas (2018). Graduado em Publicidade pela Escola Superior de Propaganda em Marketing, mestre em Sociologia e doutor em Estudos da Mídia.Possui mais de dez anos de experiência em pesquisa e oito anos em docência. Inventor do software Qualichat, desenvolvido em seu pós-doutoramento na UNICAMP, entre 2020 e 2022. Fundador do Ernest Manheim Laboratório de Opinião Pública.