Mercado

Transportadoras investem em comunicação

Por Redação

20/08/2021 14h18

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Segmento busca mostrar seu valor e seu diferencial além de fidelizar clientes

 

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), pelo menos 29% da economia brasileira dependem do segmento de transporte rodoviário de cargas.

 

Ainda segundo outro estudo, desta vez realizado pela Fundação Dom Cabral (FDC), o transporte rodoviário é responsável por cerca de 82% das entregas de cargas no País. Esses dados levantados pelas pesquisas do Ibre e da FDC evidenciam a importância do segmento para o Brasil.

 

Porém, esse papel fundamental muitas vezes é desconhecido do grande público. Devido a isso, as transportadoras têm investido em comunicação, pois enxergam a sua importância.

 

O lançamento do projeto “IT10”, idealizado por Rodrigo Bernardino, evidencia essa busca do setor pelo investimento na comunicação. Rodrigo é CEO da Agência Mostra de Ideias, empresa de assessoria que atua há mais de 6 anos cuidando do segmento de transporte rodoviário em todo o Brasil

 

Inicialmente atuando com dez empresários do transporte rodoviário, o projeto lançado em março de 2020 já conta com mais de 15 influenciadores do transporte, tendo emplacado mais de 200 matérias divulgando o fundamental trabalho exercido por esses profissionais nos mais variados portais de notícias.

 

Para Rodrigo, esse investimento na comunicação acontece devido à importância de as transportadoras mostrarem seu valor para a sociedade e para os clientes. “Ao longo dos anos, a comunicação vem se tornando importante para o segmento, pois as empresas precisam mostrar seu valor e seu diferencial além de fidelizar seus clientes”.

 

Porém, mesmo com esse investimento recente em comunicação, as transportadoras sempre souberam ressaltar sua importância para o mercado, conseguindo clientes e se consolidando como protagonistas da economia brasileira.

 

Rodrigo explica o porquê disso: “O transporte rodoviário de cargas não precisa teoricamente da comunicação para vender. Nenhuma produção do país consegue escoar se não tiver um caminhão, então todos precisam de forma direta ou indireta. O varejo, por exemplo, não conseguiria preencher seu estoque para venda caso não recebesse a mercadoria transportada. O mesmo se aplica aos supermercados e a diversos outros segmentos da sociedade brasileira”.