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Vini Jr estrela campanha Alegria Preta da Vivo

Por Redação

16/11/2023 08h59

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Projeto amplia discussão sobre vieses raciais da Inteligência Artificial e a importância de lutar contra o preconceito racial com o uso da tecnologia

No mês da Consciência Negra, a Vivo dá continuidade ao seu posicionamento como empresa de tecnologia antirracista e atenta à temática da equidade racial com o lançamento da iniciativa “Alegria Preta”. O projeto reconhece a grandiosidade contida na alegria das pessoas negras, inclusive, como uma maneira de resistência ao racismo ao longo da história. E une celebração com a discussão sobre os vieses racistas encontrados nos algoritmos e ferramentas de inteligência artificial.

“Acreditamos que a tecnologia tem um papel importante na construção de um futuro antirracista. Por isso, com o Projeto Alegria Preta, além de promover a discussão acerca dos vieses raciais, também estamos contribuindo, de fato, para que os algoritmos de inteligências artificiais se tornem mais representativos”, afirma Marina Daineze, diretora de Marca e Comunicação da Vivo.

A campanha, construída em parceria pela Africa Creative, a agência Spark e a produtora Coração da Selva, tem como carro chefe um filme em que o protagonista é o jogador de futebol Vini Jr, embaixador da Vivo e reconhecido mundialmente pelo seu ativismo e sua alegria dentro e fora de campo. Na peça, o atleta dá o tom de toda a campanha e conta que almeja um tempo que seja só de alegria. Para ocupar a internet com sorrisos negros, a Vivo reuniu influenciadores pretos formadores de opinião que aportam autoridade, relevância e alcance ao tema e pediu que eles contassem um momento de felicidade deles. Por meio do uso de IA foram geradas imagens que representam essa cena para cada um deles, sendo que cada imagem será compartilhada nas redes sociais.

A marca, que recentemente anunciou o patrocínio ao Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, também terá outras frentes na sua atuação em apoio à causa antirracista. O portal Dialogando, iniciativa pioneira da Vivo para levar à sociedade conteúdos sobre o uso consciente e responsável da tecnologia nos aspectos de comportamento, inovação, segurança, educação e sustentabilidade, também traz um especial com a temática “Negras Raízes”. Entre os destaques está a cartilha “Cores da Nossa História: Conhecendo a Diversidade Racial”, que aborda a riqueza da diversidade racial, explorando as origens étnicas e culturais que compõem a sociedade. O público também poderá conferir webcast e painel com especialistas, além de diversos artigos na temática racial.

A Vivo tem um longo histórico de ações ligadas a questão racial. Nas ações de marca, já promoveu o Fábulas da Conexão, em produziu curtas metragens que unem a tecnologia com elementos inspirados no realismo fantástico e narrativas brasileiras; o Telas Pretas, em que promoveu a maior exposição virtual de arte negra do país; em 2022, o Professores Pretos, que acelerou a carreira de treinadores negros no futebol brasileiro. Com o Presença Preta, movimento que se tornou a plataforma de atuação da marca em festivais de música em São Paulo, vem ampliando o senso de comunidade e o empreendedorismo negro, trazendo mais essa expressão cultural da cidade para uma batalha a favor do corre coletivo e da representatividade negra.

Com a Fundação Telefônica Vivo, uma das responsáveis pela esfera social no conceito ESG da Vivo, também vem atuando no tema. A Fundação, que tem foco na educação, em especial da escola pública, tem trabalhado em coalizões para discutir e impulsionar estratégias e agendas educacionais que colaborem com o avanço de pautas raciais. Por meio do Escolas Conectadas, plataforma online de formação continuada para educadores, disponibiliza gratuitamente o documento “Escola para todos: promovendo uma educação antirracista”, com planos de aulas comentados e recomendações para a construção de práticas pedagógicas antirracistas no ambiente escolar, além de um curso sobre o assunto.

Desde 2018, a empresa possui um sólido programa, o Vivo Diversidade, pautado nos pilares de Raça, Gênero, LGBTI+ e Pessoas com Deficiência para assegurar uma cultura mais inclusiva e um ambiente mais diverso e representativo. Dessa forma, a companhia conta com várias iniciativas para incorporar valores de diversidade e inclusão no dia a dia. Entre elas, está a Jornada Vivo Diversidade, onde, a cada mês, são discutidos temas relevantes com o público interno. Cada assunto é acompanhado do lançamento de uma nova ação, política ou benefício.

Em novembro, a empresa vai celebrar a pluralidade negra e falar sobre colorismo com seus colaboradores. Haverá uma live, que será transmitida para toda a empresa, e encontros do grupo de afinidade do Pilar de Raça (Vivo Afro) para debater sobre o tema. Também será realizada uma semana para que empreendedores negros possam divulgar e vender seus produtos no Eco Berrini prédio sede da companhia, em São Paulo. 

Além disso, a Vivo vem realizando um conjunto de ações para ampliar a representatividade desse público dentro da empresa. As últimas edições de seus programas de trainee, estágio e aprendiz destinaram 50% das vagas para talentos negros. Este ano, 415 novos estagiários já ingressaram na companhia, sendo 58% das oportunidades preenchidas por pessoas negras. Entre os trainees, só em 2023, foram 34 selecionados e 53% deles são talentos negros. Também temos vagas afirmativas para pessoas negras em todos os níveis hierárquicos.

Atualmente, cerca de 41,6% dos colaboradores da Vivo são profissionais negros e a empresa alcançou a marca de 32,5% de negros na liderança, de acordo com o último Censo de Diversidade realizado pela companhia. Esse resultado pode ser entendido tanto pela ampliação de ações afirmativas, principalmente voltadas a contratação de pessoas negras, quanto ao amadurecimento dos colaboradores em relação a sua autodeclaração racial, que inclui questões de segurança psicológica, aceitação e consciência das raízes de suas raízes. Tudo isso é reflexo desse trabalho contínuo de debates e reflexões com o público interno e os movimentos sociais, que também se reflete na forma como as pessoas se autodeclaram.