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76% das instituições de saúde pretendem investir em IA nos próximos 12 meses, segundo pesquisa

Por Redação

25/09/2023 14h26

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3ª edição do relatório MoVing The Future traz dados sobre Inteligência Artificial na saúde e perspectivas da tecnologia nas instituições brasileiras no futuro

A inteligência artificial na saúde ganha cada vez mais espaço para trazer praticidade, assertividade, transformar o atendimento médico e a gestão das instituições. É o que mostra o novo Relatório Moving The Future, publicado no último dia 11, que revela que essa tecnologia é utilizada por 3.500 estabelecimentos de saúde brasileiros – 3.200 deles são privados.

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O uso da IA só cresce no setor da saúde. O Relatório menciona a pesquisa CEO Survey PWC, que indica que 76% dos CEOs de Saúde no Brasil pretendem investir em IA nos próximos 12 meses. Como comparação, em 2022, 40% dos hospitais nos Estados Unidos utilizavam essa ferramenta. Para 2027, a previsão é que 70% estejam aplicando a tecnologia para melhorar a qualidade do atendimento ao paciente, aumentar a precisão de diagnósticos, reduzir os custos e melhorar a eficiência do sistema de saúde.

“São inegáveis os ganhos que a inteligência artificial pode trazer para a saúde, tanto no viés de melhoria na qualidade de vida, auxiliando em diagnósticos mais precisos, tratamentos mais eficazes e atendimento personalizado, quanto no suporte ao exausto sistema de saúde que busca maior eficiência de custos para proporcionar uma saúde de qualidade e acessível a todos”, afirma Emerson Zarour, Diretor de Inovação da MV.

O conteúdo também traz uma pesquisa exclusiva da MV, feita com especialistas do mercado. O levantamento aponta que 75% dos profissionais ouvidos consideram a Inteligência Artificial “Uma ferramenta promissora para auxiliar no diagnóstico e tratamento de doenças”. Além disso, 64,3% dos entrevistados possuem algum grau de familiaridade com o uso da Inteligência Artificial na área da saúde, sendo que 28,6% demonstraram estar bem familiarizados com as ferramentas. Já 82,1% dos especialistas acreditam que as novas ferramentas não tomarão o lugar do ser humano nos próximos anos.

Isso indica que grande parte dos brasileiros enxerga a inteligência artificial como aliada, sendo uma ferramenta promissora para melhoria no setor da saúde. Diretor Corporativo de Tecnologia da MV, Andrey Abreu destaca que a Inteligência Artificial pode colaborar com os profissionais da área da saúde.

“Essa tecnologia é fundamental para a automatização de processos na saúde, liberando os profissionais para focar em atividades mais complexas e interativas do cuidado, enquanto a máquina se encarrega das tarefas repetitivas. Isso proporciona um atendimento mais personalizado e permite que o médico dedique a sua atenção na experiência do paciente”, explica.

A previsão é que a IA se aprimore e faça parte de diversas áreas, como medicina de precisão; diagnóstico precoce e prevenção; robótica e automação, com o impulsionamento de assistentes médicos automatizados, e saúde mental, com chatbots ainda mais inteligentes e assistentes virtuais ajudando a fornecer suporte emocional e identificar sinais precoces de problemas mentais.

“É um cenário disruptivo, com potencial para transformar a medicina como a conhecemos. Ao buscar um equilíbrio entre inovação e responsabilidade, podemos aproveitar todo o potencial da IA para proporcionar um cuidado mais eficaz, acessível e humano”, diz Paulo Magnus, CEO da MV.

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