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Fusões e aquisições de Consumo e Varejo sobem 21%, diz KPMG

Publicado em

22/09/2023 11h31

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O setor de tecnologia da informação foi o que mais registrou operações de fusões e aquisições entre os meses de abril e junho deste ano, fechando o período com 103 negociações

O Brasil registrou 46 fusões e aquisições de empresas de Consumo e Varejo no primeiro semestre de 2023, uma alta de 21% na comparação com o primeiro semestre de 2022, quando 38 transações desse tipo foram realizadas nesse setor. Dentro deste setor, a segmentação da quantidade de operações no primeiro semestre de 2023 foi a seguinte:

  • Alimentos, bebidas e fumo (15);
  • Lojas de varejo (6);
  • Supermercados (9);
  • Shoppings centers (8);
  • Embalagens (8).

“O número de fusões e aquisições em Consumo e Varejo teve mais um período de alta. Interessante observar que o segmento de alimentos, bebidas e fumo registrou 15 transações nesse período, sendo a maior performance do setor, e representando 32,6% das operações desse grupo. Outro dado interessante é que a alta de transações no setor se contrapôs ao que ocorreu na média nacional, onde houve queda no total de operações desse tipo”, afirma Fernando Gambôa, sócio-líder de Consumo e Varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul.

Segundo a pesquisa da KPMG, com as 365 operações nacionais de fusões e aquisições do segundo trimestre, o primeiro semestre do ano atingiu 737 negócios concretizados. Considerando as 372 transações dos primeiros três meses, o cenário permaneceu estável.

“Pelos números do trimestre, o cenário de fusões e aquisições está estável, no mesmo patamar dos últimos quatros trimestres, apontando para cerca de 1.500 transações no final ano. Embora os números apresentem uma queda com relação ao semestre anterior, o cenário está com melhores perspectivas do que no início deste ano”, analisa o sócio da KPMG, Luís Motta.

De acordo com o levantamento, o setor de tecnologia da informação foi o que mais registrou operações de fusões e aquisições entre os meses de abril e junho deste ano, fechando o período com 103 negociações. Em segundo lugar, ficaram as companhias de internet com 76, e, em terceiro, instituições financeiras, com 31. No ranking, constam ainda outros setores com número relevante de transações, tais como: hospitais e laboratórios de diagnósticos (20); companhias de serviços (18); seguros (14); supermercado (6) e produtos de engenharia (5).

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