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Pesquisa aponta os principais interesses digitais do brasileiro e a sua relação com Cookies

Publicado em

19/01/2024 09h35

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O estudo foi feito com mais de 1870 participantes e revela suas opiniões sobre privacidade online

Os cookies de navegador desempenham um papel crucial na relação entre usuário e seus interesses na internet, coletando informações sobre nossas preferências online. A Hibou, empresa de pesquisa e monitoramento de mercado e consumo, apresenta resultados de uma pesquisa realizada em Janeiro de 2024, com dados sobre o comportamento dos brasileiros em relação à privacidade no universo digital. O estudo foi feito com mais de 1870 participantes.

“Vivemos numa era em que nossas vidas são entrelaçadas com a tecnologia. Cada clique, cada busca, deixa uma pegada digital. Nesse contexto, os cookies de navegador moldam a experiência online de cada usuário, permitindo às marcas tomarem decisões mais assertivas para impactar o consumidor”, diz Ligia Mello, sócia da Hibou e coordenadora da pesquisa.

Quando o assunto é o que o brasileiro mais gosta de ler na internet, os interesses foram bem definidos. Filmes e séries lideram a lista com 65%, seguidos por temas relacionados à vida saudável (54%) e animais de estimação (52%). Notícias em geral (51%) também são prioridade para grande parte da população, mostrando uma variedade de interesses.

O incômodo com anúncios online é comum para muitos brasileiros. 32% dos entrevistados admitiram usar ferramentas ou programas para bloqueá-las.

“Os resultados também mostraram que 68% preferem não aderir a essa prática, abrindo, assim, espaço para um diálogo mais amplo com as marcas sobre como conciliar entretenimento e publicidade online”, explica Ligia.

A pesquisa trouxe à tona uma verdadeira caixinha de surpresas sobre a consciência dos brasileiros em relação aos cookies de navegador. Enquanto 56% afirmam saber o que são, 22% têm um conhecimento mais superficial sobre o assunto. Os 22% restantes ainda estão se familiarizando.

Quando o assunto é aceitar as políticas de privacidade de Cookies, as respostas são variadas. Enquanto 37% sempre aceitam, 58% o fazem às vezes, e 5% nunca concordam. A leitura dessas políticas também é uma prática diversificada: 7% sempre leem, 38% o fazem ocasionalmente, e 55% admitiram nunca ter essa paciência.

A discussão sobre o compartilhamento de informações via Cookies dividiu opiniões. 43% concordam com essa prática, desde que autorizada pelo usuário, enquanto 57% preferem manter certa distância.

Ao falar sobre compartilhar dados com empresas e anunciantes, a pesquisa revelou diferentes atitudes dos brasileiros. A maioria (61%) prefere compartilhar o mínimo possível, escolhendo o que pode ser compartilhado ou não, alegando se sentir vulnerável. Outros 25% optam por manter privacidade absoluta, mesmo que isso torne a busca e impacto por produtos de interesse mais desafiadores. Há também aqueles (8%) que acreditam que compartilhar informações os faz sentir valorizados, enquanto 6% são indiferentes, não se importando em fornecer informações aos sites.

“Estamos diante de um cenário em constante evolução, onde equilibrar entretenimento, privacidade e publicidade é um desafio constante܂Embora muitos se sintam vulneráveis, existe uma considerável parcela da população que está disposta a compartilhar informações se isso resultar em uma experiência mais personalizada e valorizada”, conclui Ligia Mello.

Ranking dos segmentos mais receptivos pelos brasileiros para publicidade. As categorias pelas quais o brasileiro mais aceita dividir informações pensando no objetivo desse compartilhamento são:

Personalização do conteúdo:

  • 39% marketplaces
  • 36% roupas e calçados
  • 29% perfume, maquiagem e acessórios
  • 29% supermercados

Monitoramento da visita:

  • 38% marketplaces
  • 36% roupas e calçados
  • 27% perfume, maquiagem e acessórios

Publicidade:

  • 38% roupas e calçados
  • 36% marketplaces
  • 30% perfume, maquiagem e acessórios

“Está claro que a personalização e a publicidade têm espaço significativo em 2024, impulsionando uma conexão ainda mais estreita e assertiva entre marcas e consumidores”, finaliza Ligia.