Influência

Tendências para o marketing de influência em 2022

Publicado em

02/02/2022 17h19

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Os últimos dois anos foram cruciais para o crescimento do marketing de influência. Na pandemia, período de maior cautela, muitas decisões de compra passaram pelas avaliações e pelo endosso de influenciadores de confiança dos consumidores.

 

Durante os longos meses de solidão compulsória, eles foram a resposta para criar um senso de comunidade, inspirar o público em casa a tentar coisas novas e ajudar as empresas a se comunicarem com públicos cada vez mais digitais e nichados.

 

Para 2022, o segmento continuará em expansão. Com uma vantagem: o mercado já está mais amadurecido: não só o consumidor está totalmente adaptado às compras online, como as empresas já definiram com clareza os objetivos que pretendem alcançar nesse tipo de campanha. Em 2022, o marketing de influencia deve movimentar US$ 15 bilhões no mundo todo. E a previsão é para US$ 84 bilhões até 2028.

 

Segundo o estudo feito pela Another, vídeos curtos, causas, diversidade e inclusão seguem como tendências que já apareciam em 2021 e vão se manter relevantes em 2022. O conteúdo indica outras 6 tendências que estão ganhando força para esse ano. Confira:

 

Mais relevância micro influenciadores

 

Os perfis de micro influenciadores estão ganhando cada vez mais a atenção das marcas devido ao nicho, o público que eles influenciam, criatividade na criação de conteúdo e os baixos custos de ativação. De acordo com, um estudo da consuoltoria Later and Fohr, microinfluenciadores, especialmente aqueles com menos de 25 mil seguidores, têm uma taxa de engajamento de 7%, considerada altíssima.

 

Para as marcas, a vantagem de usar micro e nano influenciadores é poder gastar menos, ao mesmo tempo em que diversificam suas campanhas e trabalham com profissionais extremamente conectados com sua audiência.

 

Regras claras para todos

Uma das previsões mais importantes para 2022 é a profissionalização do setor. Como os casos da Federal Trade Commission (FTC) nos Estados Unidos, da Advertising Standards Authority (ASA) no Reino Unido e da Ley General de la Publicidad na Espanha, mas a América Latina ainda tem um processo muito longo quanto a regularização de influenciadores. Outra previsão para este ano é que os influenciadores serão mais transparentes.

 

Lives e social commerce

Existe uma demanda crescente pelas lives que se tornaram rotina nas redes sociais nos últimos meses e, em 2022, ela virá com muita força e acompanhada de características de social commerce para garantir as vendas dos produtos. O live streaming e-commerce é um recurso já incorporado em redes sociais, como o TikTok e o Instagram, permitindo às marcas adicionarem links de compras em vídeos ao vivo para que o público possa comprar sem sair do aplicativo.

 

Lançada em primeiro lugar na China, a tendência do Live Shopping foi uma das que mais cresceu em 2021. Quando a proposta de vender ao vivo é vinculada ao poder de atração de um influenciador – durante uma promoção, por exemplo -, os resultados podem ser explosivos, multiplicando as vendas.

 

NFTs, metaverso e influenciadores digitais

Desde que a nova onda de realidade virtual foi revelada, termos como metaverso e inteligência artificial têm atraído a atenção para serem integrados em estratégias de influenciadores. Portanto, é possível prever um grande número de campanhas neste mundo virtual e uma maior demanda e inovação entre os criadores. Que terão que competir também com os influenciadores virtuais que, embora já estejam ativos em várias redes sociais, dominarão o futuro do metaverso.

 

Por aqui no Brasil, o que se viu foram algumas empresas, como Burger King, usando o termo metaverso para descrever estratégias de marketing que utilizavam recursos de realidade virtual ou aumentada.

 

No caso das NFTs, a questão é mais complexa. Há quem acredite que as marcas poderiam estabelecer parcerias com influenciadores para o lançamento de artigos raros com certificação digital – e isso serviria para trazer mais prestígio e fidelização para a empresa.

 

Boom de influenciadores esportivos

Em 2022 é ano de Copa do Mundo, portanto, logo aumentará a atenção destina a jogadores de futebol monopolizando as redes sociais a caminho do Qatar. O desafio aqui será selecionar de forma inteligente o perfil que corresponda à marca e co-criar conteúdo genuíno e que atinja os objetivos desejados.