Regionalidade, empatia e proatividade são os traços que marcam os movimentos do mercado fortalezense
Na vastidão do território nordestino, onde a cultura, a tradição e a resiliência se entrelaçam em uma teia diversa de identidades, existe uma rica história de pessoas que, com determinação e paixão, constroem o presente e o futuro das capitais dessa região. Para celebrar essas vozes, por trás das comunicações que transmitem o sotaque nordestino, o Nosso Meio chega para apresentar um Nordeste novo, que tem como protagonistas quem faz o mercado.
Todas as segundas-feiras após o dia do nordestino (08), você conhecerá uma capital diferente dessa região. Pode se achegar e abrir sua mente para conhecer o Nosso Meio.
A capital cearense pela lente da comunicação e gestão
Enquanto o sol nasce sobre as areias douradas da Praia de Iracema, na terra de José de Alencar, o mercado cearense está ocupado nos bastidores, construindo os alicerces da comunicação e gestão de Fortaleza. Estamos falando de profissionais comprometidos e incansáveis, cujo trabalho incide diretamente sobre o presente e o futuro não apenas desta cidade vibrante, mas de todo Brasil.
Guardiões da comunicação:
Em um mundo onde a informação flui em velocidade da luz, o papel dos comunicadores nunca foi tão vital. Em Fortaleza, não é diferente, jornalistas e assessores de imprensa estão na linha de frente, informando a população sobre os acontecimentos locais, desafios e conquistas. Com ética e comprometimento, eles garantem que a voz da cidade seja ouvida e que os cidadãos estejam bem informados para tomar decisões conscientes.
Conversamos com Camilla Andrade e Isabella Purcaru, sócias da Impulsione Comunicação, que destacaram o calor e proximidade nas relações como um dos pontos diferenciais na hora de falar com o público fortalezense.
“Culturalmente, somos um povo que supervaloriza as relações próximas, o afeto, o ser caloroso. Ao mesmo tempo, também é um povo que adora uma novidade e essencialmente é criativo. Considerando essas questões podemos dizer que, para realizar um trabalho de comunicação entre marcas e imprensa estabelecemos critérios essenciais que vão desde a linguagem, a forma de pensar e agir : as relações diretas e construção de confiança e credibilidade da marca com os jornalistas; uma abordagem mais informal e coloquial, característica nossa muito presente; elementos criativos e novidades que destaquem os aspectos que desejamos comunicar e que tenham impacto informativo para jornalistas e público final”, apontam.
O rádio é consumido por cerca de 80% da população brasileira em todas as regiões. No Nordeste essa porcentagem se concentra em 40% da população (Fonte: Kantar IBOPE Media). Quem explica como essa realidade se aplica no trabalho da assessoria de imprensa em Fortaleza, são as sócias da Capuchino Press, Karla Rodrigues e Renata Benevides.
“O rádio é um dos canais de comunicação com mais força em termos de alcance e podemos dizer até que é o precursor do conceito de engajamento que entendemos hoje – quem não lembra da famosa história de Orson Welles e sua transmissão da Guerra dos Mundos? Na assessoria de imprensa, esse espaço precisa ser cada vez mais valorizado e é um mercado que foi ainda mais aquecido com o boom dos podcasts e a força dos produtos informativos em áudio. Só para ter ideia desse alcance, temos atualmente 4 grandes emissoras de rádios FM exclusivas de notícias em Fortaleza”, explicam.
As sócias da Capuchino explicam que dentro da aplicação dos seus trabalhos enquanto assessoria de imprensa em Fortaleza, elas enxergam a marca como um agente social.
“O cliente é tratado, acima de tudo, como um agente social e não somente uma marca que tem objetivos e metas comerciais. Isso significa que entendemos que ele pode ter visibilidade em diversos veículos e espaços a depender do tema trabalhado, por exemplo, uma construtora pode ser notícia pelo lançamento de mais um empreendimento, mas também pelas ações de sustentabilidade ou de inovações tecnológicas, etc”
Já para Isabela e Camila, sócias da Impulsione, o que traduz a essência da comunicação de Fortaleza em uma palavra é “Empatia”.
“A cultura nordestina, de modo geral, valoriza a oralidade, o cenário, o acolhimento e a proximidade com o público. Isso se reflete na comunicação, que é mais próxima, mais afetuosa, gera mais conexão emocional e é mais acessível”, finaliza.
Mestres da criatividade:
Aliados à informação, os publicitários e as agências corroboram para o crescimento da comunicação. São eles que detém grande parcela de responsabilidade no alcance do sotaque nordestino. Na capital cearense, a publicidade é construída com muita artimanha e bom humor, naturais do povo da terra, mas sem esquecer da importância da análise de dados e comportamentos na construção de uma campanha.
Uma das profissionais que explica a forma de fazer publicidade em Fortaleza, é Ana Celina, Sócia Fundadora do Acesso Comunicação. A executiva comenta as ferramentas necessárias para estudar o público fortalezense e as peculiaridades presentes na hora de se comunicar com essa região.
“Somos de certa forma carentes de estudos específicos do mercado local principalmente em relação aos meios de mídia, temos evoluído bastante em relação a existência de dados de mercado, da economia local. Vários clientes e vários segmentos já tem suas próprias estruturas de inteligência e muitas vezes nos subsidiam. Tanto o poder público quanto o privado também já dispõem de bastante informação confiável. A citar o Observatório da Indústria, que hoje se configura como uma base de informações sólida e confiável. Do ponto de vista de comportamento de consumo e de sentimento em relação às marcas e aos hábitos, hoje nos valemos da nossa empresa própria de social listening, através da qual mineramos, classificamos e analisamos dados específicos para subsidiar o planejamento das nossas estratégias de comunicação”, destaca.
O estudo da Kantar IBOPE Media revelou que para mais de 40% dos brasileiros os serviços de streaming mudaram sua relação com a TV, no Nordeste esse índice sobe para 47%. E quase 60% dos lares brasileiros já possuem TV Conectada. Pádua Sampaio, Sócio e Diretor da Tempranho/Delantero, comenta como se dá essa estatística no dia a dia das agências.
“É preciso olhar para o futuro, mas sem ser ingrato com o passado. É um fato o avanço do streaming, mas isso não determina a morte da TV Aberta ou do rádio por exemplo. Pelo menos não a curto prazo. As estratégias devem se complementar; respeitar o consumidor, entender os seus hábitos sim, mas também o papel de cada meio. Meio é mensagem, forma percepção, agrega valor. A grande vantagem de hoje para uma década atrás é que temos muito mais opções para chegar até um determinado público-alvo. É algo mais democrático, que permite pequenos anunciantes também serem vistos”, aponta
Pádua explica que o público fortalezense possui a peculiaridade de consumir conteúdos mais humanos e próximos, que gerem identificação, ele detalha as formas de metrificar essas conexões.
“A frase aqui é confusa, mas faz sentido: pessoas são iguais, só que diferentes. Isso quer dizer que repetimos comportamentos na essência, mas os hábitos são bem distintos. O fortalezense idem. Hoje há várias formas de metrificar tomadas de decisão, mas para nós a mais valiosa ainda é ouvir e perceber o consumidor. Nesse sentido, os grupos focais são uma ferramenta riquíssima de compreensão de um determinado target. Não traz métricas, mas oferece insights valiosíssimos”
Em uma palavra, o que traduz a essência da comunicação de Fortaleza para Ana Celina, é “Regionalidade”.
“Nosso povo gosta da gaiatice, da descontração, das referências da cultura e da tradição”, finaliza.
Já para Pádua, o que define a comunicação da capital cearense, é “diferenciação”.
“Buscar se conectar com o consumidor por meio de associações fortes, favoráveis e exclusivas”, comenta
Os Artífices do Recrutamento e Seleção:
Em Fortaleza, os processos de Recrutamento e Seleção transcendem meras transações de emprego para se tornarem verdadeiras jornadas de descoberta. Na terra da luz, as empresas entendem a importância de identificar não apenas habilidades técnicas, mas também a paixão e o comprometimento de candidatos que abraçam a cultura local de trabalho e celebram a diversidade que caracteriza essa região.
No cenário de Gestão de Pessoas da capital cearense, os profissionais buscam não apenas preencher vagas, mas também construir equipes que inspirem e impulsionam a inovação em meio à rica tapeçaria cultural dessa cidade enérgica e empolgante. Quem explica essa relação, é a Gestora de Pessoas, Diversidade e Cultura da Unimed Fortaleza, Luana Façanha.
Ao ser questionada sobre o diferencial percebido na hora de contratar jovens talentos em Fortaleza, e qual aptidão se sobressai, Luana comenta que características como proatividade e iniciativa se sobressaem, mas que para Unimed Fortaleza, o fator principal é o fit cultural.
“Ao contratar jovens talentos para a Unimed Fortaleza, buscamos pessoas alinhadas à nossa cultura, com atitude e vontade de fazer acontecer. As competências técnicas são importantes, mas não abrimos mão do alinhamento do profissional com nossos valores (segurança, respeito, cortesia, eficiência e senso de dono). Também buscamos um perfil colaborativo e comunicativo. Características como proatividade e iniciativa também se sobressaem”, comenta.
Sobre liderança, a gestora da Unimed Fortaleza comenta características específicas que diferenciam os profissionais da capital se comparados a outras regiões.
“De forma geral, os líderes da Unimed Fortaleza têm como diferencial o perfil colaborativo, bem como o fato de serem participativos e acessíveis. Além disso, nossos líderes têm um olhar voltado para o desenvolvimento dos colaboradores e agem com autonomia, buscando o alinhamento aos valores da cooperativa. Especificamente para perfis da área de comunicação e marketing, buscamos profissionais comunicativos, flexíveis, cheios de energia, com mente inovadora forte, conhecimento em gestão de marcas e produtos e foco em resultado”, explica.
À medida que o dia avança e a cidade de Fortaleza ganha vida, é importante lembrar que por trás de cada reportagem, cada projeto e cada decisão está um grupo de profissionais capacitados que constroem o presente e o futuro da cidade. Na capital Alencarina, a história do mercado é escrita todos os dias pelos arquitetos do amanhã. Fortaleza é a tela em branco que eles preenchem com foco, estratégia e cor.
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