São Paulo e Paraná lideram ranking determinado por 413 dirigentes empresariais entrevistados na pesquisa
Conforme dados da sondagem assinada pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), com apoio técnico da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o nível de confiança dos líderes de empresas paulistas e paranaenses encabeçou o ranking, ambos com 30,2% dos respondentes. A terceira colocação ficou com o Ceará (17,3%). Os entrevistados representam empresas atuantes no comércio e serviços (84,5%), indústria (11,5%) e agronegócio (4,0%)
Empresas de pequeno porte, com até 9 funcionários (43,2%), correspondem a maior parcela dos que responderam à pesquisa. Outros 27,7% dos respondentes trabalhavam em empresas de médio porte (entre 10 e 99 funcionários). Por fim, 26,6% declararam estar vinculados a empresas de grande porte (com 100 ou mais funcionários).
Pela ordem, seguem os estados de Santa Catarina (9,0%), Pernambuco (5,0%), Rio de Janeiro (2,5%), Rio Grande do Sul (2,2%), Minas Gerais (1,4%), entre outras unidades da federação.
Em relação às expectativas para a economia no período pesquisado, houve uma queda no nível de confiança dos empresários. Segundo o levantamento, o resultado pode ser atribuído, em parte, à percepção compartilhada pelo público de que houve uma deterioração das condições da economia brasileira no período recente.
A maioria dos dirigentes de empresas que responderam à sondagem declarou ocupar cargos associados à presidência e direção geral de empresas; gerência e superintendência de marketing; direção de vendas; gerência comercial; direção de planejamento estratégico; entre outras posições de destaque na hierarquia de empresas e organizações participantes da sondagem.
Por comparação, a confiança detectada nas demais dimensões analisadas, relativas à evolução empresas/negócios dos respondentes e de seus respectivos setores econômicos, não exibiu alterações significativas nesse último trimestre.
A ligeira melhora observada nos indicadores de confiança e expectativa no 2º trimestre de 2023 estendeu-se às projeções dos respondentes para o valor das vendas e da verba disponível para de ações de marketing nos próximos 12 meses. Quanto ao desempenho esperado do faturamento de suas respectivas empresas, 71,6% dos respondentes do 2º trimestre de 2023 apostavam em crescimento (eram 68,8%, no trimestre anterior).
Esses números superam o percentual referente àqueles que esperavam queda (14,7%, ante 11,6% no trimestre anterior) ou manutenção (13,8%, ante 19,6% no trimestre anterior) no valor das vendas.
Já em relação à verba disponível para planejamento e ações de marketing, a expectativa média dos respondentes no 2º trimestre de 2023 também se revelou mais otimista ante a leitura anterior. A expectativa de aumento da verba foi manifestada por 52,7% (no trimestre anterior, 50,2%); estabilidade para 30% (eram 32,2%); e queda, para os 17,3% restantes (antes, 17,6%).
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