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Investimentos em ESG será a grande tendência para empresas em 2024

Publicado em

23/01/2024 14h08

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Fundos de investimento globais voltados à sustentabilidade, responsabilidade social e governança devem crescer 12,9% ao ano até 2026

De 2021 e 2026, os fundos de investimento globais relacionados ao ESG devem ter um crescimento de 12,9% ao ano, saindo de US$ 18,4 trilhões para US$ 33,9 trilhões. Ao todo, os recursos voltados a essas iniciativas somam 21,5% do total de ativos sob gestão no mundo, de acordo com a consultoria PwC. Este movimento global também ocorre no Brasil e é uma das principais tendências corporativas para 2024.

A fim de acessar esses recursos, muitas organizações passaram a produzir relatórios para comprovar suas práticas nas três áreas que contemplam o ESG: Environmental, Social e Governance, do termo original em inglês. Ou seja, a junção de meio ambiente, de responsabilidade social e de governança dentro de um propósito de desenvolvimento sustentável e atenção especial às pessoas, ao planeta e à legislação.

Conforme um estudo da KPMG, 86% das 100 empresas com maiores receitas do Brasil estão informando em seus relatórios sobre as práticas de ESG. Deste grupo, 90% das companhias divulgam metas de redução de emissões de carbono. Este cenário se mostra cada vez mais desafiador, visto que suas operações não são mais analisadas apenas pela perspectiva financeira, mas também sobre o tripé de ESG.

No Brasil, uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI) destacou os 5 principais motivos pelos quais as fábricas estão integrando o ESG às operações:

  • Fortalecimento do relacionamento com Stakeholders (44%);
  • Uso sustentável de recursos naturais (39%);
  • Melhoria na gestão de riscos corporativos (36%);
  • Aumento de competitividade (33%);
  • Atendimento à legislação (28%).

Entre os grupos que mais influenciam a busca pela responsabilidade socioambiental das empresas, aparece, em primeiro lugar, o mercado consumidor, com 71,6% das menções das indústrias. Na sequência, estão o conselho de administração (63%), acionistas (54%), colaboradores (49%) e fornecedores (31%), contemplando o top 5 de perfis.