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EBM Quintto, Advance, Slogan, Acesso e Integra são as maiores compradoras de mídia no Ceará

Publicado em

14/04/2022 11h29

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O ranking do Cenp-Meios relativo a 2021 apresentou as 5 agências cearenses em um universo de 245 estruturas criativas

 

Propeg Comunicação (BA), Mene e Portella Publicidade (AM) e Ideia 3 Comunicação (BA) são as maiores compradoras de mídia do Norte e Nordeste em 2021, segundo o ranking Cenp-Meios divulgado na quinta-feira (07), com dados relativos ao ano passado. No Ceará, EBM Quintto, Advance, Slogan, Acesso e Integra são as agências citadas na lista.

Confira a colocação das agências cearenses no ranking de maiores compradoras de mídia em 2021:

63° – EBM Quintto (CE)
77° – Advance Comunicação (CE)
82° – Slogan Comunicação (CE)
115° – Acesso Comunicação CE)
184° – Integra Comunicação (CE)

 

Conheça as agências que mais compram mídia no Norte e Nordeste

O painel consolidado pelo Cenp – Fórum da Autorregulação do Mercado Publicitário também mede os investimentos em mídia feitos por quase trezentas agências de publicidade de todo o Brasil, que somam quase R$ 20 bilhões em 2021. O volume é bastante superior aos dos dois anos anteriores. A entidade divulgou a divisão por meios da compra de mídia entre as agências, com o total apontando crescimento de 38,8% em 2021, no mês passado. O destaque do relatório é o expressivo crescimento do meio Internet, cuja movimentação em compra de mídia cresceu 74,2% de um ano para outro, conferindo ao Digital o maior share da história do painel: 33%.

A TV Aberta, que sempre ostentou, com folga, a liderança do ranking dos meios que mais recebem investimentos de publicidade manteve a primeira colocação, com um crescimento de 21% ao valor movimentado em 2020. Apesar desse crescimento, porém, a TV Aberta aparece com o menor share já registrado desde o início do mapeamento do Cenp-Meios: 45,4%.

Em termos de faturamento, todos os meios categorizados pelo painel tiveram aumento em comparação com 2020. Essa expansão, no entanto, só foi suficiente para ampliar o share da Internet e da TV Paga. Veja abaixo:

 

 

No Ceará

Sobre a estratégia de comunicação das agências no quesito compra de espaço publicitário, os sócios Duda Brígido e Thiago Peixoto, da EBM Quintto, destacam que a melhor colocação entre as agências cearenses é reflexo dos investimentos nos processos de estudo, mineração de dados, inteligência digital e estratégia 360°, além da qualificação da talentosa equipe.

“É a segunda vez consecutiva que estamos bem colocados no ranking da Cenp-Meios, mas temos a clareza de que isso não reflete o cenário local, pois nem todas as agências enviam seus dados, e o ranking é restrito ao indicador mídia. É importante participar do estudo para ter uma noção das tendências dos meios que estão pautando nosso mercado e estimular a transparência do nosso setor, já que é a entidade reguladora do segmento”, ressalta Thiago Peixoto sobre a importância da pesquisa.

 

Eliziane Colares, da Advance, comenta que o ranking indica outros fatores importantes para analisar:

“Se excluímos contas públicas, a Advance vai para 1oº. Todas as demais agências locais que aparecem no ranking estão ancoradas em contas públicas. A Advance não tem nenhuma conta pública. Somos totalmente ancorados no atendimento de clientes na iniciativa privada. Além disso, somos uma das maiores agências do Nordeste, em ranking também divulgado em 2021 pelo Meio&Mensagem e estamos também entre as maiores agências independentes do Brasil – ou seja, que não tem participação de multinacional”, destaca.

 

 

Sérgio Fiúza, à frente da Slogan, acredita que o ranking só confirma a tradicional posição da agência, que ocupa uma posição de destaque entre as maiores agências do Ceará.

“Achamos importante para o mercado local e nacional termos um referencial do volume de negócios gerado pelas agências, oferecendo aos anunciantes uma informação relevante sobre o porte da empresa em um processo de avaliação e seleção de agências”, enfatiza.

 

 

 

 

Ana Celina Bueno comenta que o modelo de negócio da Acesso Comunicação não pauta o faturamento pelo indicador de compra de mídia:

“Por mais desgastante que seja, nossa remuneração deve vir do que agregamos de valor e resultado ao negócio dos nossos clientes. Ter essa postura e ainda assim estar entre as agências que mais compram mídia só reforça nosso posicionamento de planejamento focado na melhor estratégia e mesmo que as verbas hoje sejam muito destinadas ao digital, não podemos prescindir de um bom composto de mídia on e off”, ressalta.

 

 

*Com informações do Meio & Mensagem